quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Poema Morto


Poema Morto

Maldita embriaguez de versos
Chega a atormentar
Varo as noites com o sono a brigar
E nestas linhas que abrigo
O coração, ah! O coração ferido
A pulsar já enfermo de amor
A dor que cala a indignação da perda
Viver sem ti alimenta fatídica inspiração
Versos caminham na contramão
Ó perversa solidão!
Não abandonas este mísero fardo
Mesmo sabendo não agüentar o peso
Quem dera dormis neste poema
Acordar quando morto o pensamento
Ser meu ser apenas vento
Poeira do tempo...

Jamaveira®

Imagens: Do Google

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